terça-feira, 29 de abril de 2008

Viver Sozinho: Opção Ou Fuga?


Viver Sozinho: Opção Ou Fuga?

Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares.

As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio.

Além do hábito, portanto, aparece a necessidade de se tornar mais independente e, mais que isto, o prazer de estar sozinho diminuindo bastante a disponibilidade em fazer concessões, formar novos vínculos.

Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um companheiro, para ampará-la, protegê-la, era insuportável, até mesmo sinal de fracasso!

Hoje, a mulher trabalha fora, é independente, bem-sucedida e menos vulnerável a estes sentimentos. Hoje, a mulher é capaz de manter o casamento e, paralelamente, criar seus filhos sem tanta necessidade de um homem para garantir-lhe a sobrevivência emocional e financeira.


Novo estilo

Acrescente-se ainda o número cada vez maior das chamadas famílias uniparentais - com apenas um genitor - fugindo ao antigo padrão de um lar formado por casal e filhos. E não nos esqueçamos, também, das mães solteiras que decidiram ter e criar seus filhos sozinhas. Evidentemente, todas estas transformações e opções abalaram o conceito que possuíamos sobre família e vida a dois.

Paralelamente à noção de poder estar sozinho (e bem!), fala-se, como nunca, na busca do amor romântico construído em torno da idealização e não da realidade. Ele nos vende a crença de que o outro é tudo para nós, proporciona a felicidade absoluta e eterna!

Esqueceram-se de ensinar como é difícil para um casal moderno, onde ambos enfrentam uma dura rotina, conciliar as dificuldades do dia a dia com as expectativas exageradas em relação ao estar apaixonado... É certamente complicado ser romântico, depois de um dia exaustivo de trabalho quando tudo o que se quer é chegar em casa, trocar de roupa e, simplesmente, fazer algo de que se gosta para relaxar...

E, se depois deste dia estressante, ainda temos à nossa espera alguém sequioso para bater um papo e relatar-nos como foi no escritório ou como estão as crianças na escola?! Acreditar que o casamento traz a completude ou a plenitude e que viver a dois é a única fonte de realização e prazer é uma idéia que precisa ser revista para não gerar um acúmulo de expectativas, frustrações e desapontamentos.


Manter um relacionamento

O estar apaixonado não pode ser a condição sine qua non para se manter um casamento. Pensar ainda que o modelo de casal ideal é aquele que passa todo o tempo disponível juntos, que abre mão de suas atividades individuais com amigos e que sacrifica possibilidades pessoais para permanecer a dois é, se não uma visão desastrosa, pelo menos sufocante!

Não há amor que sobreviva sem a possibilidade do crescimento individual, sem espaço para a troca, para a liberdade e para que desejos pessoais possam ser preservados. Quanto maior a capacidade de ficar bem consigo mesmo, menor será a cobrança interior de ter de fazer o que não se gosta e, conseqüentemente, melhor será a qualidade dos momentos onde se escolhe ficar a dois. Há pessoas que passam por terríveis conflitos ao tentar harmonizar as aspirações individuais com o estar a dois: relacionar-se passa então pela via da necessidade e não pela via do prazer.

É como se ainda perpetuassem dentro de si aquela velha tese na qual se nos afastamos, estamos ofendendo o parceiro, deixando-o de lado, desamando... É o amor ligado ao sentido de posse, ciúme. "É melhor que ele fique ao meu lado - mesmo infeliz - do que sair por aí, fora do meu controle..."

Afinal, o medo de ser abandonado ou trocado denuncia um baixo grau de auto-estima. A grande verdade é que só as pessoas pouco maduras e muito dependentes suportam renunciar à sua individualidade para fundirem-se numa simbiose pseudo-romântica talvez pelo temor causado pela sensação de desamparo, própria do estar só. Quem de nós já não ouviu o comentário de que quem não casa está fadado à solidão? Assim é que estamos diante de um fenômeno psicológico tão interessante quanto trabalhoso.

O amor romântico pode destronar a vida a dois e levar, como conseqüência à opção do viver sozinho? O amor romântico que se acreditava tudo dá e tudo quer acaba levando a atritos no casamento e revelando-se um modelo inadequado para os nossos dias. Quando percebemos que a dificuldade não está tanto na pessoa a quem nos ligamos mas na forma do vínculo que estabelecemos, temos a chance de reverter o quadro para que o ficar só não seja vivenciado como a melhor opção. O impasse está portanto em fazer com que a vida em comum apresente-se como uma escolha melhor em termos de qualidade emocional.

Somente assim a vida a dois pode sobreviver a todas as tentadoras "vantagens" oferecidas pela condição solitária: dormir e comer na hora que quer, não dar satisfação do que se faz, ter o controle da televisão só para si, ficar no computador quanto tempo quiser, etc. Conseguiremos transformar o casamento para que ele possa ser competitivo em qualidade de vida? Para isto teremos que encontrar uma fórmula onde amor e liberdade possam conviver de maneira conciliadora.

O EU não precisa, necessariamente, desaparecer em favor do NÓS conjugal. Apesar da rotina que esmaga parte dos nossos sonhos debaixo do ter que trabalhar, ganhar dinheiro, cuidar dos filhos, não podemos negar que o casamento pode ter muitos encantos e pode proporcionar belos momentos de felicidade.

Para que tais momentos ocorram basta que adicionemos alguns ingredientes fundamentais ao bem viver: amizade, lealdade, cumplicidade e companheirismo e, em contrapartida, abrir mão daquela forma infantil de amor apaixonado regido pelo ciúme, possessividade, impossibilitando a individuação e colocando a culpa dos problemas no outro.

A vida em sua velocidade exige mudanças. Mas nem sempre as permite tão facilmente... Enfrentar este enigma, eis o desafio!

Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal

Marina Elali - Você


O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que
observam e deixam o mal acontecer.
(Albert Einstein)

sábado, 19 de abril de 2008

Onde Está A Sensibilidade?

Desabafo

Olá Amigos(as)! Estou muito triste com os últimos acontecimentos. Penso, que as pessoas ainda não compreendam o sentido da SOLIDARIEDADE na sua essência. Do 'Amor ao Próximo', como tão bem nos ensinou Jesus Cristo.

Foram muitos os telefonemas, e-mails, recadinhos... "de como posso ajudar", "estou com você", "o que precisar conte comigo", mas junto ficou de vir a ação. Sinceramente, nada mais me surpreende nessa vida. Nos últimos dias, é so ligar a televisão ou abrir os jornais para ver a falta de amor e de respeito a vida humana. Pai acusado de ter assassinado a sua própria filha, quando esse deveria de estar protegendo-a.

Ontem, quando a mãe do meu amigo "Murilo" me deixou um recado, me dizendo que iria ao banco, porque UMA alma generosa tinha feito um depósito. Eu, em primeiro lugar agradeci a Deus, porque sei que essa quantia iria de imediato ajudar, depois em oração agradeci a essa pessoa nobre de coração, que entendeu a situação, mas logo me veio um sentimento de tristeza. Afinal, sou um ser humano, e não vim para uma rede virtual pedir realizações impossíveis, só queria que o meu amigo "Murilo" tivesse dias dignos e de qualidade.

Hoje, relendo um dos textos da terapeuta Gênice Suavi, que estava nos meus arquivos, fiquei a refletir, o quanto o ser humano ainda precisa aprender a si amar e se respeitar. Gostaria de destacar dois parágrafos da Gênice, que me chamou a atenção. Quando diz:

- "A delicadeza dos sentimentos está cada vez mais ausente nas pessoas. A constante busca pelo materialismo transforma seres humanos, em ‘seres máquinas’. Programados, indiferentes, frios e distantes dos outros e principalmente de si mesmos!."

- "A falta de sensibilidade torna um ser humano excluído de si mesmo, perdendo-se nos próprios pensamentos, no silêncio diário que o acompanha, na observação calada e incerta, empurrando-se tão pra dentro de si mesmo, evitando tanto o sentir, que seu coração acaba endurecendo sem ao menos perceber."

Nossa, não tem outra explicação para a resposta, que recebi das pessoas em relação a campanha do meu amigo "Murilo". Se existe uma coisa que nunca aceitei na minha vida, é a hipocrisia e a mediocridade. Por isso, tenho poucos amigos. Conhecidos, dezenas. AMIGOS VERDADEIROS, não completam os dedos de uma das minhas mãos.

Mais vamos lá, eu NUNCA desisto, e estarei SEMPRE acreditando, que o ser humano ainda tem jeito, é só uma questão de tempo e amadurecimento.

Voltando ao texto da Gênice, até porque não teria definição melhor, ela muito sabiamente conclui:

- "... Quando se está ‘alinhado’ com as Forças do Universo, quando tudo está em conformidade, força alguma contrária pode nos preencher. Nada consegue impedir que o amor siga em frente, pois somente o amor constrói, somente o amor enriquece a vida e muda qualquer situação."

Que Deus esteja conosco!!!
Paz, luz e amor
Ceiça Pucci




Onde Está A Sensibilidade?

Onde foi parar a sensibilidade?
A delicadeza dos sentimentos está cada vez mais ausente nas pessoas. A constante busca pelo materialismo transforma seres humanos, em ‘seres máquinas’. Programados, indiferentes, frios e distantes dos outros e principalmente de si mesmos!

Onde está o observar uma flor, sentindo o seu perfume?
Olhar as estrelas, o luar... O estar ao lado do outro de fato, sentindo de verdade? A encantada natureza que ‘grita por socorro’, nem mesmo esta mais está sendo apreciada pelo homem...

Onde foi parar a sensibilidade?
Esta, é confundida até com a falta de educação. Alguns tornam-se tão frios, que acham uma perda de tempo um sincero ‘bom dia’.

O abraço, o aconchego, a ternura... O real bem querer, estar presente de fato ao lado do outro, fazer-se presente de coração e alma. Ser inteiro e não metade.

Silenciar a mente e o coração ouvindo uma melodia que acalma, sentir o ritmo da mesma. Ponderar atitudes, perceber os erros, ‘voltar atrás’ se preciso for, ter calor humano...

A falta de sensibilidade torna um ser humano excluído de si mesmo, perdendo-se nos próprios pensamentos, no silêncio diário que o acompanha, na observação calada e incerta, empurrando-se tão pra dentro de si mesmo, evitando tanto o sentir, que seu coração acaba endurecendo sem ao menos perceber.

Preocupa-se mais com o ‘ter’ do que com o ‘Ser’! Uma angústia que consome lentamente a alma, fechando todas as portas para quem está ‘do lado de fora’ tentando alguma aproximação.

Onde foi parar a sensibilidade?
A gentileza, o sorriso sincero, o olhar de ternura, o envolver o outro de coração e alma, a verdadeira vontade de fazer o outro sentir-se bem na sua presença, o importar-se de fato com o outro... E não ‘fazer de conta’ que se importa.

Por que tudo isso é tão difícil?
O que leva alguém não entender a Simplicidade da vida? O Ser e Sentir? Onde estão os brandos corações? Escondidos? Isolados? Deixados de lado?

Sim, o sofrimento ensina sim, tudo ensina, tudo é um constante aprendizado. Mas, para que buscar o sofrimento com as próprias mãos? Quando se pode ter um coração repleto de amor, compreensão e Sensibilidade? Na correria frenética diária, tentam fugir incólumes de si mesmos, tentam contornar situações desastrosas com um intrigante silêncio, que nada mais é do que auto defesa perante a responsabilidade da vida. A responsabilidade da felicidade. Então, surge a depressão, o ‘sem sentido’ da vida, um mergulho na ausência de si mesmo.

Ah... Vida bela vida e todos os seus encantos. Por que ‘tem que’ ser assim?Quando é tão mais fácil e delicioso sermos a nós mesmos. Aparências, máscaras, fugas, medos... Nada disso é necessário quando somos autênticos, verdadeiramente amáveis e com a delicadeza dos sentimentos em ordem. Quando se está ‘alinhado’ com as Forças do Universo, quando tudo está em conformidade, força alguma contrária pode nos preencher. Nada consegue impedir que o amor siga em frente, pois somente o amor constrói, somente o amor enriquece a vida e muda qualquer situação.

Sensibilidade... Sentir, ouvir, tocar, abraçar... Fazendo o outro sentir-se bem de verdade, sentimos em dobro o Bem Querer... O outro não usa de sensibilidade? Depende do outro a sua sensibilidade? Que pena... Quanto poder você coloca nas mãos do outro...Quanto desperdício.

Sinta... Sinta cada momento, viva intensamente a magia da vida, que docemente mostra pra você cada nova fase, mesmo que esta seja dolorosa. Mas se você olhar de novo, e com os olhos do amor, irá perceber quanta beleza está deixando de lado. Então tudo se transforma, e tudo o mais será acrescentado, segundo as Leis do Universo.

Gênice Suavi é Terapeuta Holística, Estudiosa do Comportamento Humano e da Metafísica.
Autora do livro ANJO APRENDIZ - Considerado um guia do mental e do emocional!


Dionne Warwick And Friends - That's What Friends Are For


Para conhecermos os amigos
é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
(Confúcio)

Bread - Make It With You

Nossas atitudes escrevem nosso destino.
Nós somos responsáveis pela vida que temos.
Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão.
A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós,
assim como nós não poderemos fazer pelos outros.
Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos.
(Zíbia Gasparetto)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Nem Sempre O Amor Que Queremos É O Que Achamos Ter


Nem Sempre
O Amor Que Queremos
É O Que Achamos Ter

Logo que deixamos a adolescência, dos sentimentos rebeldes e de conflitos maniqueístas, deparamo-nos com uma nova fase em nossas vidas.

A fase adulta, das responsabilidades, do controle das nossas vidas; da busca pelo primeiro emprego e da realização profissional; daquele sonho de sairmos de casa para morarmos sozinhos, de sermos independentes de pai e mãe, pagarmos nossas próprias contas, sem ter que ouvir palavras como: economize, apague as luzes, recolha suas roupas, guarde seus sapatos, coloque a tampa no tubo de pasta de dentes (e muitas outras que tenho certeza todos já ouvimos).

Ter a liberdade de poder fazer tudo que vier à cabeça (nada que seja errado) e fazer coisas simples, como: não termos horários para voltar para casa, poder viajar sem ter que pedir o consentimento de ninguém; não nos preocuparmos com horários, para ir e vir; ninguém ligando no celular querendo saber onde se está.

Muitos de nós, em busca dessa liberdade, procuramos por uma pessoa que preencha todas nossas necessidades, pois não conseguimos ser totalmente livres. Precisamos sempre de companhia para dividir conosco, anseios, sonhos, alegrias, tristezas, horários, tarefas, carinho e amor.

Então, conhecemos alguém que vem de encontro a tudo que almejamos e nos apaixonamos perdidamente. Pensamos ter encontrado a nossa cara metade.

Já somos donos do nosso nariz o suficiente e o convívio com nossos pais não é mais o mesmo. Eles nos tratam como se fôssemos crianças e não suportamos mais o excesso de zelo e as cobranças diárias.

E nisso tudo, o incrível é que rejeitamos todo esse amor que nossos pais nos dão e procuramos esse mesmo amor fora da nossa casa (não falo aqui só para os jovens de vinte anos, mas para todos nós que já passamos por isso) e, sem dúvida, alguns de nós carregamos essas seqüelas.

Lembra, quando você, mulher, casou-se só para sair de casa? Para não ter horários para voltar e ninguém controlar o seu namoro. E você, homem, só para poder receber seus amigos a hora que quisesse e ouvir o seu “Rock” no último volume? Pois é disso que eu falo.

Você, que pensou ter encontrado o seu amor...

Eu sei, você até acreditou nisso, mesmo sabendo que lá no fundo não era a pessoa certa. Mas à vontade de liberdade, de poder ser dono de sua vida, o fato de não agüentar mais nenhuma cobrança o levou para outra prisão, que o fez sentir saudades do seu antigo quarto, de sua antiga cama e daquele almoço quentinho sempre na hora certa.

Pois é, em troca dessa falsa liberdade, quanta noite em claro você não amargou, sozinho em uma cama de casal? Quantas noites você não teve que dormir no sofá da sala, tendo que trabalhar no dia seguinte, com aquela tremenda dor nas costas?

Quanto desrespeito você não tem ou teve que ouvir e engolir em nome de uma família? E agora ficou difícil de lutar contra...

Pois é, quando passamos a morar debaixo de um mesmo teto as coisas mudam, as nossas diferenças aparecem, afloram as incompatibilidades.

Passamos a não mais suportar as roupas fora de lugar - da mesma maneira que nossas mães não suportavam - a toalha molhada em cima da cama ou nossas coisas espalhadas pelo chão da sala.

Começamos a detestar os amigos do nosso marido ou não suportamos as futilidades e chatices das amigas da nossa mulher. Enfim, começamos a nos entrincheirar para a nossa batalha dentro da nossa própria casa. Cada um demarcando seu território. Nós, com o controle remoto da televisão e, elas, com o mouse do computador (ou vice-versa) e as diferenças, as incompatibilidades vão aumentando a cada dia, a cada ano.

Levamos anos para conhecer um pouco uma pessoa e dias para sabermos o que nos desagrada nela. Por isso, cuidado para não se iludir, para não construir um castelo de areia.

Aquele carinho e amor que lhe prometeram não duraram o tanto que você achou que duraria. O seu companheiro tornou-se um parente próximo daqueles que costumamos conviver no dia-a-dia e já nos habituamos tanto com ele, que não notamos o tamanho da nossa trincheira e o quanto nos tornamos distantes. Acaba-se o encanto e o sonho...

Vejam, não estou aqui querendo de maneira alguma ser pessimista; em se tratando de amor existe sempre controvérsias. Claro que há pessoas felizes com o seu amor e desejam ficar velhinhas de mãos dadas com seu companheiro.

Mas o amor não é se atirar de cabeça, nem escada para uma liberdade que às vezes pensamos não ter. O amor não é trampolim para pularmos de lá pra cá com o risco de estatelar-se no vazio da nossa alma. Lamento profundamente desapontá-los... Isso é paixão, é maravilhoso! É um tesão, mas acaba...


O amor é construído sem pressa, faz eco dentro da nossa alma; o amor nos faz crescer, pois não existe coadjuvante; os dois são protagonistas.

O amor não compete, não desrespeita, não desconfia.

O amor preocupa-se, investe, promete e cumpre. O amor não bate, não ofende, não quer ganhar; o amor dá e recebe.

Tome muito cuidado para não confundir e não usar ninguém como trampolim aos seus sonhos de liberdade. Você poderá acabar em uma prisão de segurança máxima sem direito a visitas. A vida é curta e, provavelmente, não lhe restará tempo para amar de verdade.

Pense nisso.
Muita Paz.

Nelson Sganzerla

William Shakespeare - Um dia você aprende...


"Seja qual for o relacionamento
que você atraiu para dentro de sua vida,
numa determinada época, ele foi aquilo
de que você precisava naquele momento"
(Deepak Chopra)

sábado, 12 de abril de 2008

Agradecimento



Quero deixar um agradecimento
especial aos familiares e amigos que
abraçaram a causa do meu Amigo "Murilo".
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
A todos que estão tornando
possível a realização de mais um trabalho.

Amo vocês!
Paz, luz e amor
Ceiça Pucci

A Mala Nossa De Cada Dia


A Mala Nossa De Cada Dia

Vamos supor que a gente quando nasce recebe uma mala de presente. Uma mala elástica que começa pequena e vai crescendo com o tempo. Mas nada impede que ela encolha também.

Nessa mala a gente vai acumulando coisas, lembranças, hábitos, relações e carregando conosco pra todo canto. Tem certos dias em que a gente se sente tão cansado... Mas nem se dá conta do peso de nossa mala. E continuamos pesados, enrijecidos, cansados, carregando a bendita mala pra onde quer que a gente vá.

Há lembranças que nos são muito caras, há outras que nos fazem bem, umas que a gente nem sabe bem que estão ali porque já caíram no esquecimento, outras nos incomodam e assim todos vão dando forma e consistência à mala.

Alguns podem estar se perguntando agora: mas que mala é essa? Eu não costumo carregar nem sacola de supermercado, quanto mais mala! E é notório salientar e informar que carregamos sim. Carregamos sempre, onde quer que a gente vá.

A mala é como uma representação de nós mesmos, da nossa história. Na verdade muito pouco do que contém foi colocado por nós, ao contrário, são as outras pessoas, as nossas relações que se encarregaram de fornecer seu conteúdo.

Por exemplo, quando queremos aprender a ser mãe ou pai, onde vamos buscar conhecimento? Na filha ou filho que fomos um dia. Naquela relação muitas vezes esquecida formatou-se em na gente a mãe ou o pai que conseguimos ser. Muitos exemplos são os que desejamos seguir, mas quantas vezes nos surpreendemos repetindo exatamente os comportamentos que mais abominávamos... E nem sempre percebendo esta repetição a gente segue repetindo, e repetindo, e repetindo...

E exemplos, existiram aos montes ao longo da vida: familiares, de amigos, desafetos, livros, notícias do jornal, professores, estranhos, enfim bebemos de tantas fontes que não nos é possível enumerar. Isso nos permite uma riqueza de experiências tão grande, abre tantas possibilidades... Então qual é o problema?

Não sabemos exatamente se é um problema ou apenas uma questão, mas importa saber como estamos lidando com o peso da mala, como estamos repetindo os registros acumulados. Na verdade seguindo o princípio lógico da mala, devemos entender que funciona assim: quanto mais difícil carregar a pesada mala, quanto mais repetimos os mesmos repertórios, maior talvez seja o peso inútil que ela contém.

O ideal seria que de tempos em tempos fizéssemos uma faxina na mala. Devemos abrir a dita cuja mala com cautela (deve-se lembrar que muitos de nossos maiores tesouros estão lá dentro e não podemos colocá-los em risco) e olhássemos seu conteúdo de uma forma crítica, analisando, questionando e por fim decidindo em mantê-lo ali ou dar-lhe outro destino.

Talvez valha a pena perguntar: será que o comportamento de se chatear e se fechar no quarto, adquirido em muitos casos quando estávamos na tenra idade da infância, e minha/nossas mães vinham nos adular, nos pôr no colo, ainda serve para as contrariedades da fase adulta? Haveria uma forma melhor de lidar com isso? Afinal hoje não tem mais ninguém disposto a nos dar colo nessa situação! Quando nossos pais nos ensinaram que nós tínhamos que comer até o último grão de comida do prato que eles serviam, pensando na fome da África, onde à época pesávamos em torno de 25 kg. Será aceitável hoje, aonde em alguns casos chega a 120 kg ou mais, ainda temos que seguir a mesma regra ou será melhor aprender a respeitarmos o limite do nosso estômago?

Nossos pais eram nossos ídolos maiores e devemos seguir seus exemplos, mas será que todas as suas características nos interessam? E quando eles gritavam tanto que a vizinhança inteira escutavam nos deixando envergonhados? E quando eles bebiam além da conta falando pelos cotovelos? Quando deixavam nossas mães e os irmãos preocupados por ficarem fora de casa tanto tempo sem dar notícias? Gostamos muito de seu bom humor, admiramos sua honestidade, seu carinho pela família, mas não somos obrigados a ficar com o pacote inteiro. Os gritos, porres e ausências não devemos exatamente repetir. Devemos jogar pra fora da nossa mala sem que isso represente um desrespeito a nossos pais. Representa na verdade o respeito a nós mesmo.

E neste ponto devemos nos perguntar: será que ao longo da vida a gente se questiona quanto a nossas características? Será que costumamos refletir sobre nossos atos ou vamos no “piloto automático”, atuando sem pensar, repetindo coisas de que nem gostamos?

A faxina na mala não é uma tarefa fácil, não é nem rápida ou previsível, no meio do caminho podemos nos deparar com guardados tão arraigados que não saem de lá nas primeiras tentativas de expulsão, haja questionamentos, reforma íntima, força de vontade! Neste percurso é sempre bom contar com alguma ajuda, seja de uma pessoa querida, um mentor espiritual ou mesmo um terapeuta profissional. Isso ajuda a evitar armadilhas, como nos depararmos com conteúdos que estão na mala “porque sempre estiveram e tem que ser assim”, mascarando toda a dor que podemos sentir ao remexer neles e impedindo que sejam digeridos da melhor forma.

Sem falar no medo do desconhecido. Alguns casos, como de uma pessoa que diz preferir um problema conhecido a se aventurar a ser feliz sem ter certeza. Aí cabe uma pergunta: e que certeza nós temos nessa vida? Tudo é sempre tão provisório, tão efêmero, que qualquer segurança, garantia, são enganosas. Neste sentido, feliz de quem está “desenganado”, ou seja, já não tem a ilusão da imortalidade e pode simplesmente viver cada momento como deseja, já que não haverá tantos momentos disponíveis assim.

Alguns podem estar pensando: muito bom, parece ótimo, mas e se eu começar a jogar tudo o que tenho na minha mala fora, eu fico com o que? E segundo a lógica da mala é impossível jogar todo o conteúdo da mala fora, porque tem muita coisa importante dentro dela e ela nos constitui enquanto pessoas. Não dá pra tirar algo sem ter outra coisa a nos constituir, a diferença é que o que tiramos nos foi dado por outrem e o que colocamos tem mais a “nossa cara”, “nosso jeito”, portanto nos habilita um pouco mais a ser felizes, a ousar, a explorar possibilidades.

E o que os outros vão pensar? É óbvio que os outros pensam de qualquer jeito, quer mantenhamos a mala intacta, quer façamos mudanças, sempre haverá quem admire e quem recrimine. Valerá a pena pautar as nossas vidas sempre pelo que os outros pensam? Será que nossos próprios julgamentos não são suficientes para decidir entre o que é aceitável, desejável, bem vindo ou não?


Durante a infância muitas vezes os adultos tentaram nos controlar com esta entidade “os outros”, no sentido de demonstrar que ainda somos muito incompetentes para tomar decisões sobre nossas vidas, mesmo que a decisão seja usar uma camiseta de malha com gravata, bermuda com cinto, meião de jogador de futebol e botas. O que os outros vão pensar? Há quem ache feio, há quem ache ridículo, há quem se pergunte se essa criatura não tem mãe e também quem se pergunte por que nunca tentou um visual tão inusitado e "fashion"! Qual o problema? Sempre vão pensar alguma coisa, mas devemos ousar em afirmar que “os outros” prestam muito menos atenção em nós do que nosso narcisismo imagina e também que não somos tão incompetentes assim para decidir, mesmo quando ainda tenhamos pouca idade. Talvez seja mais cômodo para os adultos manobrar com nossa vontade usando esta estratégia quando somos crianças, o que não significa em absoluto que ela seja aceitável ainda hoje, quando somos nós os adultos.

Na vida costuma ser mais bem sucedido, mais feliz, quem é mais capaz de flexibilidade, quem melhor se adapta às situações. A sugestão é: se nossas malas nos deixam “engessados”, tolhendo nossos movimentos, dificultando ou impedindo que a gente se mexa, que façamos diferente, experimentemos fazer a faxina! Talvez vá ficando mais fácil carregá-la, talvez a gente se enamore da idéia de fazer faxina e adotemos a limpeza esporádica, talvez a gente goste tanto da nova mala que desenvolva até uma coreografia mostrando formas alternativas de se carregar uma mala, mas não deixemos de experimentar possibilidades. Elas são tantas...

Andréa Bragança

Ninguém É Dono Da Sua Felicidade


Só depende de você.
PRESTA ATENÇÃO!!!
Não é só pra ficar na leitura, ENTENDEU?
Acooooooooorda!!!
Bjs, Ceiça


Ninguém É Dono Da Sua Felicidade

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, a absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior é a sua meta de vida, quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade, cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se. Você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de você mesmo, e seja seu melhor amigo sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar ao mundo que lhe quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está 'pronto' para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais.

E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."

(Este texto foi escrito por Aristóteles no ano 360 A.C.)

Ivete Sangalo & Saulo Fernandes - Não Precisa Mudar


Passei a vida tentando corrigir
os erros que cometi na minha ânsia de acertar.
(Clarice Lispector)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mude Agora, Mude Hoje



Mude Agora, Mude Hoje

Pergunte a você mesmo: - Das mudanças que programei em minha vida, nos últimos 12 meses, quantas consegui realmente fazer acontecer? Acredito que, para um expressivo número de pessoas, a resposta ficará com nota baixa; poucas mudanças aconteceram realmente. Tenho certeza de que a grande maioria delas já poderia ter acontecido ou estar acontecendo, mas ficaram arquivadas na pasta de "fazer acontecer", ou no armário de "coisas a serem realizadas um dia".

Pense bem, é a sua vida, é a sua história, é o seu eco, é a sua biografia! E quem está escrevendo o texto é você, com os pensamentos que cultiva, com as palavras que pronuncia, com as crenças que conduz a cada passo de sua jornada. Assim, se você chegou a um ponto em que deseja mais da vida ou, realmente, quer mudar seu modo de ser, primeiro examine sua atitude.

Que atitude você transmite às pessoas com quem convive, sejam familiares, amigos, colegas de trabalho? Qual a provável imagem que cada um deles tem a seu respeito? Você tem tido, com certa constância, problemas de relacionamento com estas pessoas? Se, porventura, a resposta for positiva, aconselhamos , com urgência, uma verificação de sua atitude.

Você não tem como controlar as pessoas, sejam elas quem forem, mas a sua atitude você pode e deve controlar. Onde você é forte e pode mexer e mudar as coisas de posição tranqüilamente, é dentro de você. Mas, embora seja e aconteça dentro de você, no mundo secreto dos pensamentos, sai por cada poro de sua pele e é sentido por cada pessoa do seu relacionamento.

Já passou o tempo de se acreditar que "eu planejo minha vida para as outras pessoas executarem". Cuidado! Se pensa assim, você é do time que ainda acredita que deve agir no nível dos neurônios, enquanto aos outros cabe agir no nível muscular. Mas lembramos que não há nenhuma incompatibilidade impedindo músculos e neurônios de trabalharem juntos.

Ter boas idéias x fazer acontecer
O célebre inventor Thomas Edson dizia: - "O resultado do meu sucesso é de 97% de transpiração e 3% de inspiração".

Assim, afirmamos sempre em nossas Palestras e Cursos de Treinamentos: - "Cada um deve fazer a sua parte inteira!. E ninguém terá feito a sua parte enquanto o plano ou o projeto não tiver acontecido".

Está passando da hora de descer do salto alto do: "Eu acho!" "Eu quero que seja assim!". "Tem de ser do meu jeito!". "Ninguém me compreende!"

Se estas são palavras que passam pela sua mente ou saem nas suas frases, afirmamos com certeza que suas atitudes precisam ser repensadas, você está na contra-mão do fazer acontecer.

Se você está lendo este artigo e quiser mais e melhor da vida, pode ter certeza de que é possível, você merece, pode conseguir e, para isto, basta lembrar: você só precisa mudar de atitude. Porque, enquanto você ficar repetindo os comportamentos dos últimos dias, das últimas semanas, continuará colhendo resultados insatisfatórios, comendo pedaços de um bolo que você merece comer por inteiro, saborear cada fatia com a certeza de que foram seus neurônios que pensaram ou leram a receita mas que foram suas as mãos que fizeram a massa e misturaram cada ingrediente com atenção.

Ponha as mãos na massa
Uma chama de fogueira pode ser pintada pelo artista mais competente, uma tela linda, mas se você aproximar as mãos desta pintura num dia frio, não sentirá o menor calor. No entanto, se você riscar um pequeno palito de fósforo e aproximar sua mão dele prontamente sentirá calor e, se não tomar cuidado, pode até queimar-se.

Lembramos que todo grande incêndio começa com uma pequena fagulha, seja criada pelo atrito de um fósforo sobre a caixa ou um interruptor elétrico acionado ou outro movimento feito por alguém.

Quantas vezes você já se chamou de "marcha lenta" (ou o pior, ouviu outras pessoas fazerem este comentário do seu modo de ser)?. Muitas, não é mesmo? Não se entristeça. Isso não acontece só na sua vida. Em todos os níveis sociais observamos que a coisa mais fácil do mundo é dar idéias e sugestões faladas ou escritas, seja para si próprio ou para as outras pessoas. Transformá-las em realidade é que são outros quinhentos!.

Você é seu melhor amigo ou seu pior inimigo?

A frase acima mexeu com você? Foi fácil responder ou está pensando até agora? Pois é! Quando faço esta pergunta, muitos chegam a dizer que não sabem a resposta. É sinal de que a auto-avaliação está precisando ser feita em caráter de urgência. É sinal de que a autoconfiança anda com a conta no vermelho, saldo negativo mesmo.

Faça as pazes consigo próprio! Seja mais positivo com suas possibilidades! Se quiser melhorar e ter uma visão mais positiva da vida, primeiro precisa adotar no seu mundo íntimo uma atitude positiva. Se desejar ser bem sucedido, deve primeiro adotar uma atitude bem sucedida.

Messe: 5 chaves de solução
No dicionário, a definição de Messe: do Latim messe, s. f., seara em estado de se ceifar; ceifa; aquisição; conquista; ganho; lucro.

Observe as interessantes definições da palavra messe: seara a ceifar e a colher significa que você já saiu da teoria, que tem algo a colher com base em idéias, planos que já colocou em prática; aquisição e conquista significam que você está adquirindo hábitos positivos, ações diferenciadas dos comportamentos antigos, conquistando novo espaço no ambiente no universo; ganho e lucro significam que os resultados já começaram a acontecer; inicialmente podem até ser tímidos, mas a perseverança leva a resultados maiores e melhores.


Motivação Estrutura Seriedade Satisfação Excelência
Clique em cada um das palavras acima e saiba como aplicar estas cinco chaves em sua vida para que seus sonhos e metas possam se tornar realidade, sair do mental e transformar-se em algo concreto e positivo em sua vida. Afinal o tempo não pára, e cada oportunidade perdida já é passado.

Lembre-se que você é único, não existe cópia, back-up seu, em lugar algum do universo. Assim, podemos afirmar que cabe a você fazer uma parte especial do serviço de colocar em ordem o seu microcosmo, seu mundo pessoal, para contribuir no equilíbrio do macrocosmo, que é a soma das partes.

Ninguém muda nem motiva ninguém. As pessoas se mudam porque se motivam e se motivam para se mudarem. Cabe a você fazer a sua parte, mudar sua vida, seu estado pessoal para melhor, criando assim uma onda de energia que será, com certeza, observada e copiada e, por sua vez, irá gerar ainda mais fortes ondas de sinergia.

Faça acontecer algo de bom e de maravilhoso em sua vida, mas faça certo, para valorizar seu tempo e não ter de voltar a corrigir falhas que podem e devem ser evitadas.

Encerramos com saudações holísticas!

Armando Falconi Filho é Terapeuta Holístico

Almir Sater - Tocando em Frente



O sol não espera que lhe supliquem derramar
a sua luz e o seu calor. Imita-o e faze o bem que
puderes, sem aguardar que te implorem.
(Epicteto)


sábado, 5 de abril de 2008

Lixo No Lixo


Lixo No Lixo

Não permita que coisas sujas do passado poluam o seu presente.

Depois de lacrar um saco de lixo você o reabre para rever o que há lá dentro? Geralmente só remexemos o lixo se algo de valioso tiver sido perdido. Isso, porque lidamos com a hipótese de o termos lançado fora sem querer. Se não é esse o caso, o que tiver ido para o lixo nós não mais veremos e sequer lembraremos de tudo que está ensacado e pronto para sair de nossa casa. Se esse saco ficar conosco ainda por alguns dias, e nós o reabrirmos por qualquer motivo, o cheiro estará insuportável, micróbios existirão aos montes e nossa saúde poderá estar sendo severamente ameaçada.

O mesmo acontece quando guardamos e remexemos tudo o que de ruim já passou por nossa vida. Sempre que deixamos que nossa mente se perca em más lembranças, nós estamos reabrindo um "saco de lixo". É bem provável que esteja aí a causa de muitas doenças físicas e mentais.

Volte um pouquinho seus pensamentos para aqueles que já lhe fizeram algum mal e veja como você se sente. Reveja as mágoas, os ressentimentos, as raivas, os desapontamentos, as desilusões, as decepções e pense no "cheiro" que tudo isso tem. É assim que você remexe os lixos guardados dentro de si. Há quanto tempo eles estão guardados aí? Por quanto tempo você ainda os guardará?

Pergunte-se: "Pra quê me serve toda essa sujeira?"

Observe honestamente a resposta.

Sujeira atrai mais sujeira, lixo atrai mais lixo, lembranças nocivas atraem miséria material, física e espiritual. É isso que você deseja para si mesmo? Coloque seus pés no limpo chão do presente: ele é o caminho para um limpo e feliz futuro. Agarre-se às suas metas, busque realizar os seus sonhos, guarde os tesouros já recebidos. Você só merece ser feliz.

Por uma vida mais digna, por um futuro melhor, jogue o que é lixo no lixo.

E QUEIME O LIXO!

Silvia Schmidt

O Não E A Negação da Anima (Alma)


O Não E A Negação da Anima (Alma)

As pessoas têm uma visão negativista das coisas negativas. A redundância dessa frase foi proposital e logo o leitor entenderá. As pessoas acreditam que tudo que seja negação é necessariamente negativo, como uma forma de dizer: é ruim, faz mal, não presta. Daí vêm certos conceitos humanos, alguns filosóficos ou religiosos, do tipo:

- Luz é bom. Trevas é ruim.
- Positivo é bom. Negativo é ruim.

Há pouco tempo, a mulher era vista como algo negativo. Escrever com a mão esquerda é sinistro. O correto e bom, o positivo, é ser destro. De todos esses conceitos, o mais equivocado, sem dúvidas é o que define o dizer “ Não”. É disso que falaremos.

A negação da raiva faz mal

É muito comum encontrarmos pessoas boazinhas e sofredoras. Pessoas que se queixam e adoecem, e que em suas falas aparecem frases do tipo: “ Eu ajudo todo mundo, e quando preciso ninguém me ajuda”. Outras, com muito orgulho adoram enaltecer as suas preocupações excessivas com os problemas de amigos e parentes, e num suspiro triunfante, arrematam: “ nem sei como eu agüento tudo isso.”

Dentro desse contexto, encontramos muitas dessas pessoas “boazinhas”, extremamente raivosas. Isso mesmo, muito raivosas, e a maior prova da raiva é a doença que geram em si mesmas.

Recentemente, num filme protagonizado por Jack Nicholson, fazendo o papel de um psiquiatra singular, ele traz o conceito dos “raivosos bonzinhos”.

Através da personagem Buddy Rider, traz a analogia dos dois tipos de raivosos que existem: o cliente explosivo e o caixa de supermercado.

O raivoso cliente explosivo, é aquele que por algum motivo, seja um preço errado, explode toda sua fúria sobre o pobre funcionário do supermercado, que nada pode fazer, além de ouvir, afinal, o cliente sempre tem razão.

O raivoso caixa de supermercado é aquele que engole todos os ataques de clientes raivosos e não pode fazer nada, afinal, ele está ali e deve ser bonzinho.

De acordo com a analogia apresentada pelo filme, a personagem Buddy Rider (Jack Nicholson) alerta que os raivosos do tipo caixa de supermercado são os piores, pois no dia em que explodirem sua fúria, serão capazes de cometer atos terríveis.

Na prática, esses conceitos estão corretíssimos, pois a raiva não trabalhada agirá contra o próprio raivoso, na forma de ataque contra si mesmo, seja em forma de depressão, ou até mesmo em suicídio.

Mas o que a raiva tem a ver com saber dizer “Não”.

Tem tudo a ver. Antes disso, precisamos compreender que sentimento de raiva é natural ao ser humano, não é pecado e deve ser elaborado, para não causar o desequilíbrio, freqüentemente encontrado na forma de fúria, agressão e violência.

Tanto o “raivoso explosivo” quanto o “raivoso caixa de supermercado” que engole a raiva, irão desequilibrar-se. Evitar o desequilíbrio implica, num primeiro momento aceitar a raiva.

Isso mesmo. Admita: você é um raivoso. Respeitando o seu espaço: aprenda a dizer não e conheça os disfarces da raiva.

Aprendemos que as pessoas “boazinhas” na verdade são raivosas que não se manifestam. Não sabem dizer não. E elas agem assim por diversos motivos:

- Pela educacão que tiveram, de que ser bom é não ser agente de discórdia, e que devem ficar caladas, mesmo achando que sua opinião discordante seja a correta. Passam por tímidos, encabulados, que não tem “boca para nada”.

- Pela educação que tiveram, aprendendo que respeito significa obedecer. Geralmente nasceram em famílias conservadoras, onde questionar a autoridade paterna ou maternal, era sinal de desrespeito e pecado.

- Porque precisam sentir que agradam sempre. Na verdade, nesse caso, a vaidade de ser uma pessoa “amiga de todas” fazem com que percam seu espaço e sua opinião própria perante os outros. Embora tenha. Essa perda do espaço é fundamental para criar um bonzinho raivoso.

Sem nunca dizer não, essa pessoa é pressionada ao extremo e das duas uma: ou explode em fúria, ou implode em depressão. Lembrando que a depressão nada mais é que a raiva direcionada a si mesmo.

Nas pessoas, de modo geral, admitir que se está com raiva é muito difícil. A pessoa teme ser vista como impulsiva e pouco inteligente. Se for religiosa, pior ainda, pois é contra os ensinamentos teístas. Afinal, temos que amar o próximo e perdoar sempre.

Mas negar a raiva, escondê-la, é o mesmo que ser celibatário forçado. A raiva está ali, chegará num ponto em que irá explodir,o raivoso bonzinho é uma panela de pressão.

Uma das formas que os raivosos sublimam a raiva é através de problemas do trato gastrointestinal:

- Lá vêm as gastrites e úlceras, típicas dos engolidores oficiais de sapos.

- Problemas no aparelho fonador: perda da voz, pois nunca podem falar mesmo.

- Hérnias de hiato.

- A fibromialgia, tão discutida, revelando dores por todo o corpo, como um alerta do tipo: não me toque que machuca, não chegue perto pois perdi meu

espaço e dói.

- A diabetes, como uma forma de reter o aspecto doce da vida em forma de açúcar.

- A depressão, por se sentir um completo idiota e ficar com raiva de se permitir ser enganado.

E por aí poderíamos elencar uma grande quantidade de patologias e comorbidades, cuja causa é a raiva.

Percebemos que negá-la ou escondê-la não adianta. Da mesma forma não podemos ter um dia de fúria e sair quebrando tudo e todos com um taco de baseball. E o mais importante: todos nós sentimos raiva em algum momento. O que fazer então?

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier)

Desconfie de quem não reconhece que sente raiva. Recentemente, conversando com um amigo, do tipo uma “alma”, pessoa de bom coração, daquelas que “tiram as calças” se você precisar de uma, de fala mansa e conciliadora, recentemente viúvo, observei suas queixas a respeito da saúde. Conhecendo sua história, uma pessoa muito confiável, e respeitada em seu trabalho, pedi a ele que parasse de engolir a raiva para ser uma pessoa mais saudável.

Quem ouviu, ficou perplexo comigo. “Imagina, o nosso amigo fulano ser raivoso. Ele não tem boca para nada…” Nisso o próprio admitiu: “tu tens razão, eu que achava que disfarçava. Mas não consigo me livrar dela.” Claro que não consegue. Não admite, esconde ela. E quanto mais esconde, mais ela trabalha contra você.

Assim vai umas dicas de raivosa para raivosos:

- Não deixe a raiva acumular. Se uma situação lhe estressa, pense bem e tente resolver a questão, por pior que seja.

- Só diga que perdoa se realmente for perdoar, seja honesto com você.

- Aprenda a dizer: “Não gosto que falem isso para mim”. “Sou seu amigo, mas entenda, não poderei ajudá-lo dessa vez.”

- Não poderei ir, tenho compromisso já marcado

- Esses problemas são seus, não posso resolver por você.

- Vamos mudar de assunto? Não estou a fim de ouvir esse tipo de coisa. (Especial para parentes fofoqueiros e gente que só fala de tragédia e doença).

Use a força da raiva para a criação:

- Cante, dance, esmurre, pinte um quadro, faça um desenho, mostre a lingua (nem que seja trancado num banheiro), mande catar coquinho, grite no travesseiro…kkk essa é boa. Depois lave o rosto respire fundo.

- Use a força da raiva para limpar gavetas, tirar roupas que não usa mais, eliminar papéis desnecessários, limpar a casa.

- Perdoe-se depois. Você tem direito a ter sua raivinha.

- Explique as pessoas ao redor que você está com raiva, e que vai passar.

- Jamais faça comida em estado raivoso. Ela fica horrível. ( Eu sei se a comida foi feita com raiva na primeira garfada)

- Jamais se alimente enquanto está com raiva. Você estará magnetizando esse alimento de forma raivosa, além de ter péssima digestão.

- Pratique atividades físicas, que colocam a adrenalina a funcionar a seu favor.

- Aprenda a desligar a Tv, o radio, o computador e ouça seus pensamentos. Dialogue com você mesmo.

- Faça um Blog

Para quando a raiva passar:

- Atividade sexual é extremamente relaxante. A raiva é uma energia que vem do chackra básico. Acomete nossa Anima quando em desequilíbrio. Sexo faz bem para circular essa energia de forma correta. Vida sexual ativa e prazeirosa é um profilático da raiva.

- Livre-se de amizades vampirescas. Pessoas que só usam você, que estão sempre em estado de coitadinhas com problemas inssolúveis e fazem de seu ouvido um muro de lamentações.

Dê um basta, se já aconselhou o suficiente, diga:

- O que eu vou dizer, se você só quer que eu fale o que você deseja ouvir...Cansei. Você não é a Madre Teresa nem Gandhi, muito menos Jesus. Encaminhe o problema para um psicólogo.

E para finalizar:

Faça uma lista de coisas que não gosta e aprenda a dizer não para elas, em vez de dizer não para sua anima (alma), para seu espaço.

Se alguém tem mais alguma dica, poste nos comentários.

Samara Morgan

Anima = Alma

*A idéia de anima mundi (alma do mundo) foi uma noção que paulatinamente se desenvolveu na psicologia do autor e psicoterapeuta americano James Hillman


Whitney Houston - One Moment In Time


O guerreiro da luz aprendeu que:

Deus usa a solidão
para ensinar a convivência.
Usa a raiva para mostrar
o infinito valor da paz.
Usa o tédio para ressaltar
a importância da aventura e do abandono.

Deus usa o silêncio para ensinar
sobre a responsabilidade das palavras.
Usa o cansaço para que se
possa compreender o valor do despertar.
Usa a doença para ressaltar a benção da saúde.

Deus usa o fogo
para ensinar sobre a água.
Usa a terra para que
se compreenda o valor do ar.
Usa a morte para
mostrar a importância da vida.
(Paulo Coelho)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Crises e Perdas


Crises e Perdas

Somos pessoas apegadas a preconceitos, vaidades, orgulhos, ressentimentos, rancores, ódios. Enfim, a uma série de valores e crenças deturpadas e que não queremos largar, acreditando que tudo isso somos nós e por conta da nossa inconsciência, cremos que estamos certos em sermos assim. Até que surgem as crises e perdas para nos mostrar uma realidade diferente e nos propiciar a transformação de valores, que até então, imaginávamos corretos.

Ninguém gosta de passar por crises ou sofrer perdas, mas elas se fazem necessárias para a nossa evolução. A energia negativa em nós é enrijecida e a crise surge para sacudi-la para que a mudança possa ocorrer. A dificuldade é que, como não gostamos de passar por crises, nós a rejeitamos, colocamos resistência à mudança, o que nos leva a mais sofrimento. Quanto mais rígidos e inflexíveis formos, mais sofreremos.

Precisamos morrer para nosso ego negativo, de forma que possamos renascer como seres melhores. Inconscientemente, o nosso psiquismo cria situações para que as perdas aconteçam e as mudanças possam acontecer.

O sofrimento é um sinalizador de que algo está errado conosco. Infelizmente, nos perdemos no efeito, no fato acontecido, e esquecemos de buscar as causas que estão dentro de nós. Precisamos ter a coragem de olhar de frente para a nossa negatividade, nossa sombra; não com condenação, mas numa aceitação da nossa imperfeição. Só assim, nos possibilitaremos a transformação.

A vida na sua sabedoria nos traz muitas vezes crises terríveis e perdemos pessoas que amamos, casamentos desmoronam, falências acontecem. Quantas vezes temos que recomeçar do zero para que possamos aprender a ver a vida de outra forma e buscar novos valores para que uma vida de mais equilíbrio e alegria possa acontecer. Velhas estruturas precisam morrer para que novas possam surgir.

Não devemos, porém, negar a crise, mas sim, caminhar junto com ela, buscando as causas reais, nos abrindo e desejando a mudança e, mais do que nunca, pedir ajuda divina para que nos inspire a entender e transformar aquilo que está inconsciente e que está nos levando ao sofrimento. Não devemos, portanto, nos colocar numa posição passiva, esperando que Deus mude a nossa vida. Essa tarefa cabe a nós, uma vez que fomos nós que nos construímos ao longo dos tempos de uma forma negativa. Por isso temos agora que nos desconstruir para que possamos realmente viver os valores divinos do nosso Ser Superior que também está em nós.

Permitir-nos encontrar as causas da nossa dor é fundamental para o nosso crescimento, contudo, pode acontecer de surgir a culpa ao descobrirmos, e, com isso, ficarmos presos em mais dor e sofrimento, muitas vezes até tentando corrigir um erro com alguém, o que nem sempre é possível. Temos a tendência a generalizar, a achar que, por termos errado, todo o nosso ser é mau. Negamos tudo de belo e positivo que também somos; todo o esforço que já fizemos para nos tornar seres melhores; tudo que já sofremos para aprender e crescer. Temos muitos eus, muitos já evoluídos e muitos ainda primitivos. Devemos nos perdoar. Naquele momento do erro não poderíamos ter agido de outra forma. É necessário abrir-nos para a transformação do padrão negativo que nos levou ao erro e perdoar-nos, assim como, termos a humildade para pedir perdão. Mesmo que não consigamos pessoalmente, a alma da pessoa em questão receberá essa energia de amor que estaremos mandando para ela. Somos uma rede de energia e estamos todos interconectados.

Somos o que pensamos e aquilo que pensamos, projetamos no universo e retornará para nós. Se ficássemos atentos aos nossos pensamentos o dia todo, perceberíamos que a maior parte deles é negativa. Estamos sempre achando que tudo e todos são os culpados por nossos aborrecimentos, conflitos e desajustes. O erro é sempre do outro. Sofremos porque as pessoas com as quais convivemos não são como desejamos, e sentimos ódio e raiva por não reconhecerem o quanto somos bons e perfeitos.

No livro O Caminho da Autotransformação, de Eva Pierrakos, o Guia afirma: "Somente uma crise pode demolir uma estrutura construída sobre premissas que contradizem as leis da verdade, da felicidade e do amor cósmico. Sem a crise a transformação é impensável" .

Reclamamos de um mundo violento e injusto que só nos traz perdas e sofrimentos, mas esquecemos que esse mundo é reflexo de todos nós. Se cada um tratasse da sua violência, arrogância e destrutividade interior, o mundo, com certeza, seria bem melhor.

As crises na nossa vida podem ser profundamente amenizadas quando temos a humildade de buscarmos em nós as causas dos conflitos. Se não conseguirmos sozinhos, devemos buscar ajuda para que a transformação verdadeiramente possa ocorrer. Só evoluiremos quando trouxermos à luz da consciência o mal que existe em nós e predispor-mo-nos a viver cada vez mais o nosso Eu Superior.

Cristina Azeredo

3T - 24/7


Há pessoas que "esperam"
que seus sonhos aconteceçam...
Outras que os "fazem" acontecer...
Lembre-se que você sempre tem uma escolha,
mas tome cuidado, pois nem mesmo o amor pode
reparar as perdas que nós mesmos cultivamos.
(Wandréia Carneiro)