- Não me dês tudo o que te peço! Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste para ver o quanto posso pedir.
- Não grites comigo! Eu te respeito menos, quando o fazes, pois me ensinas a gritar também, e eu não quero fazer isso.
- Não me dês ordens a todo momento! Se em vez de mandar, algumas vezes externasse teus desejos sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.
- Cumpre as promessas que fazes, boas ou más! Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo; assim como um castigo.
- Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos! Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer, Se me colocas abaixo, eu é que sofro.
- Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer! Pensa antes, mantendo a decisão.
- Deixa que eu faça, acertando ou errando! Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.
- Nunca pregues uma mentira, nem me peças que eu o faça! Isso criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.
- Quando te enganas em alguma coisa, admita- o francamente! Isso não te diminuirá a meus olhos, pelo contrário, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.
- Quando te deres conta de um problema meu, não digas que é bobagem que o tempo corrige ou que não tens tempo! Eu preciso ser compreendido e ajudado.
- Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos! Pelo fato de pertencermos à mesma família, não significa que não possamos ser amigos também.
- Nunca me ordenes fazer uma coisa, quando tu mesmo não a fazes! Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes. Eu te amo muito, pai!
(A.D)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Pai
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