quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Jogo Da Sedução


O Jogo Da Sedução

A sedução é a expressão da sexualidade, através da sensualidade. Trata-se do assumir que é alguém que tem desejos e que é passível de ser desejado. Sedução implica em ousadia, auto conhecimento, confiança, segurança, desinibição. É um jogo relacional onde você dá sinais de que se interessa pelo outro e torna-se alvo de sua atenção. Todas as outras atitudes e comportamentos reforçam ou não o sinal de interesse. Se é correspondido pode avançar alguns passos e vice versa tudo depende de seu objetivo, preparo emocional e de sua capacidade para tolerar frustração.

Culturalmente a sedução masculina sempre foi mais explícita e a feminina mais escondida. Para os homens sedução era sinônimo de virilidade e para as mulheres de promiscuidade e desvalor.

Com as mulheres conquistando ativamente seu espaço na sociedade e no mercado de trabalho, consequentemente assumiram mais seu poder e com ele sua liberdade de ação e atuação de seus desejos, inclusive sexuais.

Hoje a mulher também escolhe, não é apenas escolhida, a relação de sedução é mais clara, ela não precisa ou não deseja ficar mais no papel de chapeuzinho vermelho ou da bela que dorme, enquanto seus desejos aguardam ser despertos. Hoje a mulher está mais para “Mulher Gato” (no filme I’m Batman) sensual, forte, intrigante e ágil. Aquela velha fórmula de mulher como sinônimo de atitudes passivas e homem de comportamentos ativos, a muito não reflete a realidade social.

O homem também mudou, não é apenas o príncipe encantado que tem que ser belo, rico, forte e “sarado” em seu cavalo branco, ele já aceita dividir a conta do restaurante ou ajudar nas tarefas domésticas, sem achar que está perdendo sua masculinidade.

E o medo? O que fazemos com ele? Como sustentar um olhar sem suar frio, como desmontar o mito - inconsciente, na maioria das vezes, mas algumas vezes consciente, fruto de preconceitos culturais - que paquerar não é sinônimo de promiscuidade, não é coisa de mulher que não presta, ou de homem que não vale nada?! É verdade!! Alguns homens também sofrem com isso.

O medo de se expor se correlaciona com o medo a crítica, a opinião e avaliação alheia. Algumas pessoas, geralmente as mais tímidas, carregam um equívoco importante, deduzem que ser o “bom moço” ou a “boa moça” significa não desejar nada, apenas esperar ser desejado ou escolhido, e consequentemente quem deseja estaria se oferecendo descaradamente.

Novamente caímos na idéia de bom e mau, mocinho e bandido. O ser humano é bom e mau, temos as duas coisas, nossa saúde vem da relação que estabelecemos com o bom e com o mau que existe dentro de nós. Esta relação é guiada pela noção de respeito que desenvolvemos por nós e pelos outros, e por nosso entendimento de nossos direitos e deveres como seres vivos e seres sociais.

Desejar é natural e humano, o entendimento que desejo é algo feio ou imoral advém de uma sociedade baseada nos contos de fada, na separação simplista de pureza e impureza, bom e mau, céu e inferno, que se afasta da realidade humana e pior, onde a sexualidade torna-se feia e suja. Obviamente quando me refiro a jogos de sedução, o estou considerando entre pessoas adultas e autônomas, e não quando a sedução é usada contra crianças ou pessoas indefesas, nestes casos, considero um ato absurdo e covarde.

Vamos desmistificar isso, paquerar como disse antes, significa mostrar interesse , certo? Este interesse primeiramente será de conhecer o outro, não necessariamente é um pedido “transe comigo”, e mesmo que seja, caberá a você decidir se quer ou não.

Torna-se mais fácil arriscar quando não se tem nada a perder e difícil quando não se sabe como reagirá a uma negativa, se você acredita em si e em sua capacidade de ser aceito, amar e ser amado, em seu “taco”, o medo torna-se menor.

Quando vemos um homem bonito flertando com alguém dizemos: “ele sabe que é bonito”... quando o homem não é tão bonito, mas age com segurança dizemos: bonito ele não é mais tem um “q” à mais... é um homem charmoso... e com as mulheres é a mesma coisa.

Algumas pessoas dizem “não sei paquerar” ou quando mais velhas...”passei dessa fase, não tenho coragem, seria ridículo”. O que realmente está em jogo nessas situações é o medo, medo de não agradar, medo de não ser aceito, de não ser interessante, não ser inteligente o suficiente, bonito o suficiente, magra ou suficiente. A diferença entre os “paqueradores” dos primeiros exemplos e estes é como você lida com seu medo, é claro que o bonitão ou o não tão bonito também têm medo, mas a diferença é que arriscam, ousam, tentam, usam sua autoestima como base.

Nossa autoestima é responsável por vários comportamentos que implicam em segurança pessoal, portanto, procurar cuidar de sua saúde emocional conhecer melhor suas características pessoais, tanto as boas como as más, será sempre o melhor caminho para seu desenvolvimento e para melhorar sua qualidade de vida.

O jogo da sedução pode ser algo lúdico e fortalecedor da auto estima quando utilizado de forma saudável, afinal de contas, quem não gosta de uma “massagem” no ego de vez em sempre!

Sirley Bittú é Psicóloga Especialista Clínica pelo Conselho Federal de Psicologia / Psicodramatista Didata Supervisora / Terapeuta em EMDR pelo EMDR Institute/EUA

The Chi-lites - Oh Girl


O verdadeiro homem quer duas coisas:
perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.
(Friedrich Nietzsche)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Legião Urbana - Pais e Filhos


Nunca discuta,
não convencerá ninguém.
As opiniões são como os pregos;
quanto mais se martelam, mais se enterram.
(Alexandre Dumas)

Pai


Pai

- Não me dês tudo o que te peço! Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste para ver o quanto posso pedir.

- Não grites comigo! Eu te respeito menos, quando o fazes, pois me ensinas a gritar também, e eu não quero fazer isso.

- Não me dês ordens a todo momento! Se em vez de mandar, algumas vezes externasse teus desejos sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.

- Cumpre as promessas que fazes, boas ou más! Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo; assim como um castigo.

- Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos! Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer, Se me colocas abaixo, eu é que sofro.

- Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer! Pensa antes, mantendo a decisão.

- Deixa que eu faça, acertando ou errando! Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.

- Nunca pregues uma mentira, nem me peças que eu o faça! Isso criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.

- Quando te enganas em alguma coisa, admita- o francamente! Isso não te diminuirá a meus olhos, pelo contrário, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.

- Quando te deres conta de um problema meu, não digas que é bobagem que o tempo corrige ou que não tens tempo! Eu preciso ser compreendido e ajudado.

- Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos! Pelo fato de pertencermos à mesma família, não significa que não possamos ser amigos também.

- Nunca me ordenes fazer uma coisa, quando tu mesmo não a fazes! Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes. Eu te amo muito, pai!

(A.D)

Titãs - É Preciso Saber Viver


Com o tempo, você vai percebendo
que para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama
(ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente não é o alguém da sua vida.
Você aprende
a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você
estava procurando, mas quem estava procurando por você!
(Mário Quintana)

Aprendendo A Dizer "NÃO"


Aprendendo A Dizer "NÃO"

Uma das grandes dificuldades das pessoas é a incapacidade de dizer "não". Quantas vezes você se colocou em situações embaraçosas por receio de dizer "não"? Você não precisa provar nada a ninguém. O que os seus amigos pensam de você é um problema deles.

Seja fiel a você, aos seus sentimentos. É comum ver jovens envolvidos com drogas porque tiveram medo da crítica de seus falsos amigos.

Adolescentes tendo que transar com mulheres com quem não têm a menor afinidade para provarem aos "amigos" que são homens. Absurdo. O homem que é Homem não precisa provar nada a ninguém porque ele já É.

Só quem é covarde precisa provar aos outros que é corajoso. Toda vez que você toma uma atitude, seja ela qual for, você sempre receberá aplausos e críticas.Se você tem a coragem de ser você, de ter uma opinião contrária a todo grupo e assumir sua posição com inteligência, dignidade e refinamento, parabéns! O verdadeiro amigo respeita a sua decisão.

A única aprovação que você realmente precisa é a sua. Não permita que as pessoas invadam o seu espaço. Tenha a determinação de ser você.

Eliane de Araujo
Livro: Liberdade de Ser

domingo, 25 de novembro de 2007

Richard Clayderman - Murmures


Se conheces o inimigo
e te conheces a ti mesmo, não precisas
de temer o resultado de cem batalhas.
Se te conheces a ti mesmo,
mas não conheces o inimigo,
por cada vitória sofrerás também uma derrota.
Se não te conheces a ti mesmo
nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas.
(Sun Tzu)

Eu Gostaria De Falar Hoje Sobre Responsabilidade


Eu Gostaria De Falar Hoje Sobre Responsabilidade

Eu sou responsável pelo meu próximo à medida que o amo, mas a felicidade ou infelicidade dele não depende de mim. O que quero dizer é que somos indivíduos e, como tal, somos sempre os responsáveis pelas nossas próprias escolhas. Costumamos culpar outros quando nos sentimos infelizes ou quando fracassamos em algo.

Li algo nessa semana que me fez refletir: "Quando formos culpar os outros pelos nossos fracassos, devemos tentar também dar a eles o mérito das nossas vitórias. "Muitas vezes dizemos que as pessoas nos decepcionam e elas não estão nem aí. E sabem por quê? Porque elas não tinham a mínima idéia do que esperávamos delas.

Nesse caso, elas não nos decepcionaram, somos nós que nos sentimos decepcionados, o que é bem diferente.Talvez mudando essa visão das coisas e da vida, mudaremos também o número de pessoas que vivem nos decepcionando. Isso deve abrir nossos olhos para que nos vejamos e para que vejamos o outro de uma outra maneira.

A nossa responsabilidade em relação às pessoas que amamos vai até o limite de dar a elas o melhor de nós mesmos, dentro do nosso possível. A maneira como elas recebem o que oferecemos já não é nossa responsabilidade. Se as deixamos plenas ou vazias vai depender da maneira em como estão prontas para receber.

E isso é muito individual. E foi isso que aprendi hoje: Sou responsável por mim mesma, pela minha felicidade e pela minha infelicidade. Escolho eu mesma meus caminhos. Meu próximo é uma parte desse caminho, mas depende de mim em como interpretar aquilo que recebo dele. E querem saber de uma coisa? Decidi que quero e que vou ser feliz!

Letícia Thompson

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Whitney Houston - Run To You


Qualquer um pode
carregar o seu fardo, embora pesado, até anoitecer.
Qualquer um pode
fazer seu trabalho, embora árduo, por um dia.
Qualquer um pode
viver mansamente, pacientemente,
amistosamente, até que o Sol se ponha.
E isso é o que realmente a vida requer.
(Stevenson)

A Vida Se Reconstrói


A Vida Se Reconstrói

Há determinados momentos no caminho de uma pessoa em que ela se vê frente a uma destruição irreparável. Algumas vezes está vinculada ao inesperado falecimento de um ente querido; em muitas outras, ao brusco término da relação com alguém especialmente amado. O sentimento de perda é arrasador. A impressão é de que a vida perdeu o sentido, a pessoa se sente como se estivesse morta ou morrendo. Certamente alguma coisa lá dentro morreu. Aquele outro se torna uma ausência, uma falta dolorosamente sentida. Em períodos como esse, tenta-se – da maneira que for possível – sobreviver e manter a esperança de um futuro melhor.

A morte é triste e irreversível; mais dramático, porém, é o fim não desejado de uma história de amor. Existe uma sensação de fracasso, de derrota e, na maioria das vezes, um vago sentimento de culpa que acompanha a inevitável pergunta: “onde foi que eu errei?” E por vezes perdura a frustrante ilusão de um retorno que não acontece. Lidar com os destroços de um amor encerrado pelo parceiro – muitas vezes sem que se saiba direito o que aconteceu e como – é uma tarefa penosa, tal qual tentar sobreviver a um naufrágio. A sensação de que as emoções estão mortas dentro de si acompanha permanentemente a pessoa. Quando o sentimento de culpa não impera, fica uma noção de impotência e uma idéia dolorosa de estar sendo vítima de uma injustiça: “fiz tudo direito, amei e me comportei bem, fui fiel, não merecia isso”, como se ser amado fosse merecimento.

Mas a vida ressurge. Sempre. Ela é mais forte do que a tristeza: supera o peso da dor e ergue-se impávida. Em Nova Iorque, no Soho, na Wooster Street, existe uma instalação do artista plástico Walter De Maria (1935-), chamada “Sala da terra”. Trata-se de um salão de 330 metros quadrados, localizado em um andar qualquer de um prédio comercial, coberto de terra escura. Foi montado em 1977 e desde então lá se encontra, aberto ao público. O visitante pode apreciá-lo da porta e não há muito para ver. Apenas uma camada de terra de cerca de meio metro de altura cobrindo todo o espaço disponível. Um homem está encarregado de tomar conta do local. Sua função é abrir e fechar diariamente a sala nos horários estabelecidos e arrancar as pequenas folhas que constantemente brotam da terra. Sim, porque a vida não cessa e ressurge sempre, mesmo quando já não parece haver mais vida nenhuma.

Pode demorar. Os que já passaram por isso sabem que um dia todo o sofrimento passa, a tempestade se desfaz, o bom tempo volta e o sol torna a brilhar, a aquecer a alma e a iluminar os caminhos. Quem ainda não chegou a esse momento pode acreditar: isso passa; pode demorar, mas passa. É preciso manter viva a chama da esperança e acreditar na capacidade de ressurreição do coração arrasado. Sempre haverá no futuro a possibilidade de um novo amor e é necessário estar preparado para receber essa dádiva preciosa. E um dia, em um futuro por vezes nem tão distante assim, a nova paixão ilumina com seu brilho a alma, como o sol que ressurge e nos aquece após um longo período de mau tempo. Ou como a primavera que rebrota depois de um longo e escuro inverno. A vida se impõe. Sempre.

Luiz Alberto Py

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Alcione - Você Me Vira a Cabeça


A maior covardia de um homem
é dispertar o amor de uma mulher
sem ter a intenção de ama-la
(Bob Marley)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tempo De Conhecer


Tempo De Conhecer

Quando o assunto é amor, em geral, passam muitas dúvidas por nossa cabeça. " O que estou sentido é desejo ou amor? " " Entro de cabeça ou caio fora, antes de me magoar com mais uma separação? " " Devo 'ficar' apenas ou ter uma relação com maior compromisso? " Claro que existem motivos para as indecisões, pois é muito difícil chegar à vida adulta sem sofrimentos causados por pessoas que amamos ou tentamos amar. Vivemos inúmeros desentendimentos e situações dolorosas com nossos parceiros; esses conflitos são, com freqüência, responsáveis por grande número de nossas separações.

O importante é que, enquanto vagamos pelos relacionamentos amorosos, vamos entendendo a diferença entre "ficar" e namorar. Percebemos que existe grande distância entre um e outro.

As mudanças em nosso estilo de vida, em especial nos últimos anos, vêm sendo rápidas e contribuem para o estabelecimento de uniões passageiras. Uma onda de liberdade sexual se estabeleceu e vimos muitos breves encontros amorosos, ou talvez, uma série de relacionamentos menos prolongados, tornarem-se habituais. A cultura dos descartáveis desabou sobre nós: tudo é comprado, consumido e logo jogado fora. Até no campo do amor isso aconteceu: surgiu o "ficar". Ele consiste, geralmente, de uma série de despreocupados encontros que podem durar alguns minutos ou horas, marcados por momentos de intenso desejo e imensa excitação. Trata-se de uma empolgação romântica que parece irresistível.

Na verdade, adoramos nos apaixonar. E sabemos, por experiência própria, que o "ficar" pode gerar sensações estranhas: pouco a poucos nos cansamos da conversa monótona. Pensamos em até que ponto nos desiludimos da última vez que tivemos um encontro desses e quanto tempo demorou para nos recuperarmos.

De outro lado, algumas pessoas sentem-se como que presas numa porta giratória e a cada virada ficam mais confusas. São tantas idas e vindas, tantas apresentações sem continuidade, que acabam com a impressão de estarem saindo do cinema antes do final do filme. Outros, ainda, desencantam-se com os encontros de curta ou curtíssima duração, porque não se conformam com os breves lampejos de excitação que logo se apagam da memória ou se desmancham no ar. Parecemos ter a capacidade ilimitada de tapar os olhos, mas as minidesilusões constantes causam um tipo de dor que maltrata o coração. Começamos aí a procurar algo mais, ou seja, queremos ser capazes de relaxar nossa guarda com alguém. Em vez de nos produzirmos, disfarçando a realidade e o fugaz e eletrizante encontro do "ficar", queremos ser aceitos do jeito que somos e afrouxar nossas defesas. Mais do que tudo, ansiamos por segurança, por viver sem o medo constante de rejeição e abandono. Se dizemos que vamos telefonar, temos de cumprir a promessa. Aí pode surgir o namoro.

Enquanto o "ficar" nos dá a sensação de tufos de algodão-doce que se derretem em segundos na boca, o namoro envolve o sentimento de haver compreensão, cuidados mútuos. É uma fase de intenso companheirismo. O namoro é uma época definitivamente importante, porque possibilita desvendar algumas facetas ocultas de nosso parceiro. Esse processo de averiguação nos ajuda a determinar se queremos ou não aprofundar o relacionamento.

Se acreditarmos que é possível encontrar e manter vivo o amor, as ligações amorosas, mesmo fugazes e despretensiosas, podem nos ensinar muitas coisas, nos modificar. E com certeza poderão transformar-se na semente de relações duradouras e felizes.

Maria Helena Matarazzo

Roberto Carlos & Ivete Sangalo - Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim


É uma lei da vida humana,
tão certa como a lei da gravidade:
Para vivermos plenamente, precisamos
aprender a usar as coisas e amar as pessoas,
não, amar as coisas e usar as pessoas.
(John Powell)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Você Pode... Você é Capaz...


Você Pode... Você é Capaz...

Não é o mundo que deve acreditar na sua capacidade. Você tem que ter a capacidade de acreditar em si mesmo.

Nada na vida pode ser realizado sem a determinação inicial dos seus objetivos. Acreditar nos seus próprios objetivos requer um sério empenho e dedicação, mesmo que seus sonhos sejam estranhos para o mundo. O importante é acreditar sempre. As pedras da vida, na verdade, vão aumentar o sabor da sua vitória. O importante é não desistir. Que venham os obstáculos, que venham os invejosos; nada pode separar você do seu caminho. Quando surgirem obstáculos em sua vida não dê a eles o direito de tirarem sua determinação de obter o sucesso.

Desistir do seu objetivo será o maior erro, porque ele não vai desistir de você até que o tenha apagado de vez do seu coração e trocado por outro. Enquanto isso não acontecer você pode ficar em uma encruzilhada, sem saber para onde seguir porque suas dúvidas o deixam parado e nada na sua vida vai para a frente. Não há idade para realizar seus objetivos, como também não há idade para sair da encruzilhada e dar um novo rumo à sua vida. Nada é tarde na vida. Tudo o que se faz é início seja qual for a idade.

Então, viva até quando Deus quiser que você viva, mas acredite em si mesmo e faça realizarem-se os seus objetivos, os seus sonhos. Acreditar é ter fé, ter fé é ter confiança e ter confiança é ter certeza e esta certeza está dentro de si. Tudo você pode fazer para orquestrar a sua vida. A força, a coragem, o empenho, a dedicação e a seriedade de buscar seus objetivos não estão do lado de fora. Estão dentro de você e dentro de você mora tudo. Mora o seu castelo com toda a sua riqueza de amor e toda a magia que seu Universo interior pode lhe proporcionar para superar, com apenas um toque de dedicação, de vontade, de equilíbrio, mudar de verdade e buscar as suas realizações.

Você olha para o céu procurando Deus e Ele, na verdade, está dentro de você. Acreditando no amor de Deus ele se abre como uma flor e este amor começa a sair de uma forma natural; todos vão sentir o aroma do amor saindo do seu corpo, transmitindo harmonia aos corações, paz aos espíritos. Aí estará pronto para acreditar que pode vencer na própria vida. Se você pode vencer na própria vida, nada mais pode atrapalhar seus sonhos e seus desejos. Acreditar, ter disciplina, ter equilíbrio e andar no trilho que você traçou para o seu dia-a-dia e conseguir caminhar com segurança em busca do que é o ideal para você.

Harmonia, compaixão, gratidão, fraternidade e sabedoria para lidar com a vida sem se abalar com nada e acreditando sempre na sua vitória. Você deve prestar atenção a tudo o que acontece à sua volta. Nada pode pega-lo de surpresa, fique atento e confie na intuição. Quando estamos morando no coração de Deus nossa intuição fica aflorada e nada escapa da nossa visão. Começamos a enxergar além, começamos a enxergar pelo coração.

Não podemos esquecer de que tudo na vida é um tipo de venda e, para isso, o seu poder de acreditar no seu produto - você mesmo - vai fazer a diferença; ir ao encontro dos compradores de idéias e da criatividade, deve ter como objetivo sincero o de conhecer-se para colocar firmeza no seu produto que é você. Suas palavras, suas frases têm que estar afinadas com a sua personalidade; do contrário, ninguém acreditará em você.

O fator primordial para que você alcance seus objetivos é a conciliação consigo mesmo, isto é, a certeza de ter traçado um bom caminho para servir-se de sucesso e paz. Seja qual for a sua escolha o importante é a descoberta do seu Dom. Nada é mais motivador, nem concede tanta força para reagir às adversidades do que descobrir o seu Dom. Com a certeza interior de que você e somente você é capaz.

Bernardino Nilton Nascimento

domingo, 18 de novembro de 2007

Tânia Mara - Se Quiser


Que as boas e grandes lembranças
sejam sempre maiores que a dor de sua saudade"
(L'Inconnu)

Quando O Amor Se Transforma Em Ódio


Quando O Amor Se Transforma Em Ódio

Dizem que amor e ódio andam de mãos dadas. Mas, será que é realmente possível transformar o amor em ódio? Se você respondeu sim é hora de rever seus conceitos.

Por expressar uma variedade de formas de afeto que diferem em nível e intensidade, este sentimento costuma receber milhares de rótulos: amizade, carinho, ternura, companheirismo, entre outros.

Porém, na realidade, o que costumamos constatar é que nem sempre a expressão do amor dá-se por vias saudáveis. Um exemplo disto pode ser visto em certos tipos de relações conjugais, onde encontramos o exercício da "posse" mascarada sob a roupagem do "amor". Aqui, diante das dificuldades de convivência, os cônjuges comportam-se como verdadeiros inimigos transformando suas juras de amor em desavenças dentro do próprio lar ou, em casos extremos, em incansáveis disputas judiciais.

Mas, será que isto realmente pode ocorrer? Podemos transformar o amor em vingança?

Diz-se que, enquanto no amor temos a expressão do afeto em sua forma positiva, no ódio encontramos o total desapreço por aquele que se tornou alvo da nossa ira.

Desta forma, quando alguém nos diz que hoje odeia aquele que um dia jurou amar, podemos afirmar com certeza, que o que ele sentia por esta pessoa era tudo, menos amor. Isto porque o amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Aqui o meu foco está voltado para o exterior, para o lado altruísta da relação e baseado na vontade que tenho de cuidar dos desejos e interesse alheio.

Como o amor não cobra, não exige, simplesmente flui incondicionalmente, a pessoa que ama verdadeiramente espera que o outro seja feliz, que tenha experiências que lhe propiciem o crescimento, mesmo que isto signifique abrir mão do desejo de estar em companhia do amado. Para estes indivíduos, a própria felicidade encontra-se atrelada ao bem-estar daqueles que eles escolheram ser o objeto de seu apreço, pois eles bem sabem que é impossível separarmos aquilo que nunca esteve unido de fato e que o amor pode se expressar de outras formas aquém da união física.

Certamente, aqui não quero dizer que não podemos ficar com raiva ou nos sentirmos magoados quando alguém, que julgamos amar, opta por outro caminho. Porém, se me decepcionei com esta pessoa é por que talvez eu tenha acreditado nela e não em sua essência.

Lembre-se que o tempo é um grande sábio e, como dizem, o melhor remédio para curar nossas feridas e enxergarmos com clareza a realidade que existia e não aquilo que havíamos criado frente as nossas carências internas.

Quando o amor se faz presente em nossos corações, conseguimos nos perdoar e aos outros também, entendendo que as pessoas passam por nossas vidas, para que possamos vivenciar lições úteis ao desenvolvimento de ambos.

Aprendamos, pois, a transformar a posse em amor, a olhar o que de positivo restou, pois sabemos que o que fica de uma relação é o que de verdadeiro existia nela: carinho, amizade, respeito ou, simplesmente compaixão pelo outro.

Mas, se o amor é isto como o ódio surge?

Para responder a esta pergunta, vamos primeiramente tentar entender o que significa odiar. Podemos descrever o ódio como uma paixão que nos impele a causar ou desejar mal a alguém. Ora, se ódio é paixão e esta um sentimento intenso que sobrepõe nossa lucidez e razão, o que encontraremos aqui é o apego, ou seja, o lado egoísta da relação. Neste caso, preocupamo-nos muito mais com a satisfação de nossos desejos pessoais, com nossas carências, com o controle do relacionamento afetivo, do que com a nossa capacidade de expressar o amor de forma incondicional.

Várias pessoas costumam acreditar que amam realmente alguém até surgir um obstáculo na relação. Quando o outro, por ação ou omissão, deixa de satisfazer seus desejos, muda seu padrão de comportamento, faz uma nova escolha, ou seja, começa a se afastar daquele modelo por elas idealizado, o sentimento de intensa frustração instala-se, levando-as a se fixarem no desejo de destruição daquele que julgam ser o grande culpado pela intensa dor emocional que atravessam.

Isto acontece porque
costumamos entrar nas relações imaginando que o outro nos completará, satisfazendo nossos desejos e idealizações. Esquecemos, porém, que não podemos completar aquilo que só a nós compete: o preenchimento de nosso vazio interno. Que a relação envolve sentimentos

de compreensão, companheirismo, troca, o saber ceder ou esperar. E, o mais importante, de que as pessoas não são nossos ativos, mas sim nós é que pertencemos ao mundo, tendo liberdade de vivências e escolhas, sejam estas agradáveis ou não para nós ou para o outro.


Sempre digo que, relação é conhecimento, é crescimento e que este pode se dar de inúmeras formas. Muitas vezes, quando nos relacionamos com alguém, costumamos ativar dinâmicas psíquicas não bem resolvidas em ambos, as quais resultam numa interação patológica. Isto pode ser facilmente observado nas situações onde a perfeição do outro se torna condição sinequanon. Nestes casos, quando nossas expectativas não são correspondidas, acabamos por gerar sentimentos de hostilidade que se transformam num jogo de culpas, cobranças e no aniquilamento das pessoas envolvidas.

Esquecemo-nos, porém, que enquanto nos "pré-ocupamos" em nos punir ou levar o outro à tortura, deixamos de viver novas experiências, de fazer novas escolhas, de aprender com o suposto erro, de nos respeitarmos enquanto seres merecedores de amor e compreensão e de encontrar o nosso verdadeiro caminho.

Cumpre-nos lembrar aqui também, que a dinâmica amor e ódio pode ser encontrada naqueles indivíduos que cultivam sentimentos de ciúmes. Isto porque o ciumento não consegue desenvolver o amor autêntico por confundir todas as relações com uma necessidade narcísica. Em outras palavras, estas pessoas não conseguem amar, mas sim precisam de um sentimento que são amadas, o que justifica que suas perdas sejam revestidas de uma posterior substituição. É diante da ameaça da perda que elas transformam sua paixão em ódio, sentimento este que reflete a baixa auto-estima e insegurança que as assolam.

Finalizando, lembre-se de que um verdadeiro encontro de almas só ocorre quando existe o real desapego e isto só é possível quando aprendemos primeiramente a nos amar, a nos respeitar e a nos valorizar, através do nosso autoconhecimento, ou seja, do contato com a nossa essência.

Em matéria de amor é importante ressaltar que
as pessoas ficam juntas, não por necessitarem umas das outras, mas sim pela satisfação que sentem em compartilhar um mesmo sentimento, um mesmo ideal.

O amor não precisa de condições, ele basta por si só. Sendo assim, se apenas podemos refletir no mundo aquilo que temos dentro de nossa alma, que este algo seja o exercício do AMOR INCONDICIONAL, pois através dele o ódio nunca encontrará espaço para se manifestar.


Mônica Griesi

Fergie - Big Girls Don't Cry


Se você não consegue entender o meu silêncio
de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio
das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.
(Oscar Wilde)

A Dependência Que Faz Tanto Mal


A Dependência Que Faz Tanto Mal

Embora o começo de todos os relacionamentos afetivos seja regado a muita sedução, sonhos e desejos, infelizmente com o tempo, o envolvimento emocional pode levar à dependência, rotina e desgaste. Uma pessoa pode se tornar dependente de comida, drogas, álcool, jogos, trabalho, filhos ou amigos. Mas é na relação a dois que com mais freqüência a dependência se torna destrutiva, podendo sem dúvida, tornar-se doentia e simbiótica, impedindo o crescimento e a troca entre o casal. A dependência geralmente acontece quando um ou os dois já tiveram experiências durante a vida de abandono, rejeição, levando-os a temerem passar novamente por isso. Cria-se a dependência, como uma forma desesperadora e fantasiosa de impedir que aconteça de novo.

Mesmo quando a realidade mostra uma relação transformando a vida em um pesadelo, muitos acreditam ainda que estão sonhando, pois é difícil acordar. A pessoa ao sentir-se incapaz de mudar sua vida, se acomoda. Geralmente a dependência psicológica acontece por necessidades inconscientes nem sempre identificadas. Além disso, ela propicia gratificações secundárias, como a sensação de segurança. É como se a pessoa respirasse através do outro, como se o outro fosse o responsável pela manutenção da sua vida e do ar que respira. Talvez por causa dessas gratificações, muitos sentem dificuldade para se libertarem, ainda que a relação esteja totalmente destrutiva.

Os dependentes deixam que desvalorizem tudo que lhes é mais caro: seus sentimentos. Perdem completamente o valor ao se permitirem que o outro jogue no "lixo" seu eu mais verdadeiro, desprezando tudo que dizem, sentem, fazem, pois nada que é seu é valorizado, ao contrário, tudo é motivo de crítica, fazendo-os acreditarem serem incapazes. O que não é verdade!

Em geral, essas pessoas tornam-se tristes, depressivas, enclausuradas em seus quartos escuros, podendo ficar assim durante anos, até o momento em que não suportam mais e explodem. Algumas também implodem, ou seja, somatizam e adoecem gravemente. Depois de externalizarem toda raiva contida, e conseguem retomar de alguma forma sua saúde mental, podem perceber as contradições no outro e em si mesmo, tomando consciência de quanto eram sufocadas sob os valores e interesses de terceiros. Retomando essa consciência, que pode ser adquirida através do processo de psicoterapia ou mesmo da profundidade da dor, começam a perceber seus próprios valores, seus desejos, vontades e sentimentos, resgatando assim com sua saúde mental, a auto-estima e o amor-próprio.

Neste momento percebem que são capazes de ouvirem suas próprias vozes e não mais os gritos que as ensurdeciam e as palavras que as dilaceravam, percebem que suas vozes podem voltar a se tornarem novamente doces, suaves, como uma melodia gostosa de se ouvir. Conseguem assumir a responsabilidade pela própria vida, não mais colocando a sua vida na mão de quem quer que seja, mas na única pessoa em quem pode confiar: em si mesma. Claro que tudo isso exige muitas lutas internas, rever um passado que machucou muito, mas que se não for identificado e elaborado, continuará machucando através das repetições de padrões antigos e na manutenção de relações destrutivas.

Para romper esse círculo vicioso é preciso identificar as necessidades que não foram supridas durante a vida, principalmente na infância, entender que por mais que tenha machucado, já passou e desprender-se da ânsia, inconsciente é claro, de compensar perdas e rejeições passadas por meio de um relacionamento dependente como garantia de não mais ser abandonada. E ao conseguir se libertar de um relacionamento doente, cure cada uma das feridas existentes e não se entregue imediatamente a um novo relacionamento, pois será grande o risco de transferir os comportamentos viciados se ainda não forem identificados, podendo comprometer mais um relacionamento.

Muitos ainda dedicam suas vidas à procura da sua cara metade. Sem dúvida, seriam mais felizes se permitissem a si mesmos serem seres inteiros, capazes de aceitar e conviver com outro ser inteiro e não descobrirem depois de muito sofrimento, que a relação se manteve porque na verdade havia duas pessoas doentes e excessivamente carentes de amor. Quando um ser inteiro encontra-se com outro ser inteiro, tornam-se duas pessoas predispostas ao crescimento, a troca, a uma relação de paz e harmonia e não de brigas e desentendimentos. Quando se inicia esse processo de libertação é natural sentir-se triste e em alguns momentos duvidar se conseguirá, mas conforme as coisas forem acontecendo e for sentindo um certo alívio por poder fazer as pequenas escolhas do dia a dia, não ouvir mais críticas, nem cobranças, nem sentir-se mais culpada pelo que fez e não fez, o alívio virá com certeza e te dará a certeza que mais importante que viver um grande amor é viver em paz consigo mesma!

Rosemeire Zago

sábado, 17 de novembro de 2007

Maria Bethânia - Cheiro de Amor


Quando
encontrar alguém e esse alguém fizer
seu coração parar de funcionar por
alguns segundos, preste atenção:
pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e,
neste momento, houver o mesmo brilho
intenso entre eles, fique alerta:
pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso,
se o beijo for apaixonante, e os olhos
se encherem d’água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês.Se o primeiro
e o último pensamento do seu dia for essa pessoa,

Se a vontade de ficar juntos
chegar a apertar o coração, agradeça:
Deus te mandou um presente:
O Amor.

Por isso,
preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras
do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O AMOR.
(Carlos Drummond de Andrade)

A Magia do Amor


A Magia do Amor

De repente... Aquela sensação de solidão. Parece que está faltando alguma coisa; uma energia nova ou um impulso para restabelecer a vontade de viver. Saiu de um relacionamento sofrido, o tempo passou e você deseja encontrar alguém especial. Ou está sozinho há muito tempo e deseja amar e ser amado.

Algumas vezes, o Amor acontece de forma mágica e súbita. Sua vida muda da água para o vinho. O coração dispara quando encontra o ser amado. As mãos suam e o corpo treme. Aquela vontade de viver reaparece. Como se uma fada madrinha tocasse sua vida com a varinha de condão do amor. Como se o Cupido invadisse seu dia-a-dia rotineiro e dissesse: "Chegou o Amor! Seja feliz!.

Alguém diz: "Estou amando de novo! Não quero mais sofrer nem me decepcionar!". Amar e ser amado é garantia de felicidade perene? Não
. Passaporte para o fim dos problemas? Não. Dizem que, quando começamos a amar, também começamos a sofrer. Pode ser... No entanto, podemos evitar decepções no amor se cultivarmos o autoconhecimento.

Um homem inseguro e egoísta dificilmente será feliz no amor. O Amor é um estado de espírito! Você precisa estar integrado ao Amor de corpo e alma! Significa estar mais solidário, paciente e tolerante. Ver o outro com os olhos da compreensão e do otimismo. Sair do ego e ter uma vida mais participativa e alegre. A alegria sincera atrai o Amor! Alegria íntima moldada na maturidade daquele que muito sofreu, mas aprendeu!

Você pode evitar decepções no amor se estiver com os pés fincados na realidade. Não existem príncipes encantados. Não existe a Amélia, mulher perfeita. Se você procura uma muleta para curar seus problemas de insegurança e baixa auto-estima, seu caso de amor estará fadado ao fracasso. Isto não é desejar amar, mas desejar alguém que resolva todos os seus problemas. O outro é imperfeito como você. E aí!?

Comparações no amor? Se já viveu um relacionamento sofrido, não compare a experiência dolorosa com a atual: "Viu? Não disse? Meu namorado é egoísta que nem o ex. Sou mesmo fadada ao sofrimento! - diz a moça desiludida. Parou para pensar porque só atrai homens egoístas ou prepotentes? É sua vida interior mental e emocional que atrai pessoas e acontecimentos.

Se a ferida do relacionamento passado ainda arde, não parta logo para um novo amor. Primeiramente, comece uma história de amor consigo mesmo. Amar a si próprio com seus defeitos e qualidades. Fazer um trabalho de auto-aprimoramento. Aprimorando as qualidades, você estará com maior preparo para amar e ser amado.

Algumas pessoas têm muita dificuldade de serem amadas. Não se sentem merecedoras. Quando aparece alguém que as ama, ficam confusas e inseguras: "Ah, não mereço Fulano. Ele é bom demais, muito carinhoso. Isso é muito esquisito!". Se você acha que não merece a felicidade, não está preparado para um amor verdadeiro. Se for rígido demais consigo mesmo, será inflexível com a pessoa amada. Se tiver uma vida irregular, emoções instáveis, certamente atrairá um amor complicado.

De repente, alguém me diz: "Puxa, eu me sentia tão bem, tão feliz, até que apareceu aquela pessoa complicada. Virou minha vida de cabeça para baixo. Não queria amar e estou amando uma pessoa difícil, intolerante. E agora?". Bem, agora a escolha é sua. Vale a pena investir neste relacionamento? Há uma troca entre vocês dois? Apesar dos inúmeros sofrimentos, o saldo ainda é positivo? Então lute, e vocês conseguirão vencer os obstáculos deste relacionamento.

O ser humano ainda não sabe amar sem tanto apego e posse. Os problemas começam quando o sentimento de Amor nada mais é do que o desejo de mudar e controlar o outro. Mesmo assim, aos poucos, com as experiências dolorosas de amores anteriores, aprendemos a viver a doce magia do Amor. Sem tanto egoísmo e apego.

Nascemos para Amar e sermos amados. Para que você esteja preparado para a Magia do Amor, é preciso que se ame muito, muito mesmo! Depois, ame o outro, os seus pais, os parentes, amigos, seu bichinho de estimação, seu planeta, enfim, ame muito! O Amor expandirá sua Aura e fará com que ela fique carismática e positiva. Se você vai sofrer por Amor? Provavelmente sim. No entanto, mesmo com algumas nuances de sofrimento ou decepções, viverá as delícias de um amor correspondido. Vale a pena fortalecer sua Esperança de encontrar o Amor. Sempre valerá a pena!

Sandra Cecília é Psicóloga Clínica

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Michael Bublé & Laura Pausini -You'll Never Find


Tenho medo do amor,
pois ele envolve coisas que
estão além da minha compreensão...
Sua luz é imensa,
mas a sua sombra me assusta.
(Núbia Cristina)